sexta-feira, 1 de abril de 2011

"O amor nos tempos do cólera"

“O comandante olhou Fermina Daza e viu em suas pestanas os primeiros lampejos de um orvalho de inverno. Depois olhou Florentino Ariza, seu domínio invencível, seu amor impávido, e se assustou com a suspeita tardia de que é a vida, mais que a morte, a que não tem limites.
-E até quando acredita o senhor que podemos continuar neste ir e vir do caralho?- perguntou.
Florentino Ariza tinha uma resposta preparada havia cinqüenta e três anos, sete meses e onze dias com as respectivas noites.
-Toda a vida –disse.”
In:  O amor nos tempos do cólera.Gabriel García Márquez

obs:infelizmente eu não posso e não quero esperar a vida toda!

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